Bem-vindos ao meu Portifolio de Artes Cênicas / Welcome to my Performing Arts Portfolio


O Teatro é para mim uma janela para a alma humana. Sentimento compartilhado em palavra, som, imagem. Expressão do corpo e da voz no espaço, repetindo o jogo da vida como espelho das relações. Aqui compartilho exercícios, técnicas, experiências como autora, diretora, professora, intérprete e platéia, bem como links relacionados às postagens para quem quiser voar mais alto.

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Theater for me is a window upon the human soul. Feelings shared in words, sounds, images. Body and voice expression in space, repeating the game of life as a mirror of relations. Here I share exercises, techiques, experiences as a playwrite, director, teacher, performer, and audience, as well as links related to the posts so you can fly higher. Hope you enjoy!




quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Espetáculo de Bolso: O Mendigo ou o Cão Morto, de Berthold Brecht



O Instituto Gaia e a Secretaria de Educação e Cultura de São José do vale do Rio Preto, RJ, apresentam o Grupo Mandala no espetáculo "O Mendigo ou o Cão Morto", de Berthold Brecht, apresentado todas as sextas-feiras nos Centros Educacionais do Município nos turnos matutino e vespertino.

Título original: “Der Bettler Oder Der Tote Hund”, escrita em 1919, apresentada pela primeira vez em Berlim, em 27 de Setembro de 1967.

Sinopse: Um Rei, chegando da guerra vitorioso, encontra na porta de seu palácio um mendigo. Trava-se uma discussão, aparentemente sem nexo, na qual o mendigo parece não saber com quem está falando. Questiona não apenas o Rei como também o público a respeito do que realmente significa o Poder. O Rei, cansado das estórias do mendigo, segue seu caminho para o Palácio, onde o aguardam as comemorações pelo seu triunfo na guerra. O fim da estória revela uma surpresa a respeito do mendigo, deixado em companhia de seus pensamentos solitários.

Sobre o autor (Berthold Brecht): Considerado uma das pessoas mais importantes do teatro do século XX. Nasceu na Bavária (hoje Alemanha) em 1898. Aos 16 anos de idade já via publicados os primeiros trabalhos poéticos. Escreveu sua primeira peça em 1923. Conheceu o sucesso e foi banido da Alemanha por assumir-se comunista em 1929. No exílio, chegou aos EUA, onde tentou escrever para Hollywood. Suas peças representam uma renovação na dramaturgia, pois levam o espectador a refletir sobre os personagens em vez de se identificar com eles. Como temas centrais de sua dramaturgia aparecem a busca pelo poder, pelo alimento e pelo dinheiro, sendo uma característica forte um certo gosto pela provocação e pelo cinismo. Em 1947 voltou para a Alemanha, acusado de atividades anti-Americanas. Morreu em 1956, na Alemanha Oriental.

Sobre o Grupo Mandala: Constituído pelos professores e alunos do Espaço Mandala de São José do Vale do Rio Preto, RJ, inaugurado em Junho de 2010. De uma parceria entre este espaço de Arte e o Instituo Gaia nasceu o Projeto Ações Artísticas em SJV Rio Preto que, com o apoio da Secretaria de Educação e Cultura, vem descobrindo novos talentos da região e levando o Teatro e a Dança gratuitamente à comunidade.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Criatividade ~ Osho



"A criação não é um evento histórico que aconteceu em algum lugar no passado –
ela está acontecendo a cada momento, Deus está criando a cada momento.
Mas novamente a linguagem cria um problema e nós dizemos: “Deus está criando.”.
Parece que Deus é alguém que continua criando.
Não, a própria criatividade é que continua se movendo e se movendo a cada momento.
Essa própria criatividade é Deus."

Osho

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Intimidades ~ Universidade de Brasília (2005)













Na Universidade de Brasília, colagem de trechos de obras consagradas. Livre-adaptação do texto Álbum de Família, de Nelson Rodrigues, como Dona Senhorinha.

Meu Pequeno Príncipe ~ Edson Cacimiro a partir do clássico de Saint Exupéry (2006)












Com a Mais Companhia Teatral no clássico O Pequeno Príncipe. Ganhei da vida dar vida a 3 personagens tecidos de sonho por Saint Exupéry. Por trás da máscara via apenas crianças na platéia, e vi que a criança da gente não morre jamais.

O Doente Imaginário ~ Molière (2005-2006)












Com o grupo Carroça Cultural, O Doente Imáginário, de Molière, apresentado no Distrito Federal, Goiás e Bahia.
Com os amigos da Carroça aprendi a amar a Commedia Dell'Arte e as técnicas circenses.
O gupo foi criado sob orientação do Professor Jesus Vivas por alunos da Universidade de Brasília com o intuito de aprofundar seus conhecimentos sobre a Commedia Dell'Arte.
As fotos acima foram tiradas durante a apresentação no MoTeU (Mostra de Teatro Universitário), em 2005.
Para ler mais sobre Molière e O Doente Imaginário, clique nos links da barra lateral.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Michael Jackson's THIS IS IT - o aplauso final



Assisti essa semana ao filme This Is It, documentário sobre aquele que seria o último show de Michael Jackson. Saí com uma imensa paixão pela arte, pelo palco, por cantar e dançar. Saí com um imenso amor pela Vida e sua expressão pop, o Show Buisness.

Quem gosta do Michael Jackson "produto", ícone lapidado consumido nas incontáveis horas de clips exibidos pelo Fantástico desde os anos 80 é melhor não ir. O Michael do documentário de Ortega é o ourives. Um artista como qualquer outro. O trabalhador, criando, mudando, "marcando" coreografia, participando da seleção do corpo de baile, discutindo acordes e tempos musicais com a banda.

Sem máscara, em casa no palco, dançando para si e para uma platéia formada apenas por outros artistas-trabalhadores. A imagem que fica, a de um sorriso satisfeito no fim do ensaio. Quantos ensaios por trás do sorriso no fim daquele?

THIS IS IT ~ o filme, e não o show ~ era mesmo pra ser a última obra do artista. Sua alma só deve ter encontrado o caminho depois da estréia mundial. Imagine ser Michael Jackson, ter a inspiração, vislumbrar, criar, ensaiar, lapidar até sorrir... não dormir... e não gozar no final. A arte é um jogo, uma onda circular. Do divino, passa pelo artista, para o público, que agradece o universo em forma de aplauso. Não se aplaude o artista e sim graças a ele. Imagine ser Michael Jackson e não gerar aquela onda divina que estoura na praia em forma de aplauso?

Nunca fui fanática por ele, mas confesso que nesse filme, ele foi capaz, tamanha a sua paixão pelo palco, que renovar esse amor também em mim. Ri, chorei, e aplaudi, fui além e mergulhei fundo ~ no universo e também em mim ~ tudo graças a ele. Por duas horas num dia 3 de Novembro em Copacabana eu fui Michael Jackson. E foi maravilhoso!

Thank you, MJ!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

na arena iluminada ~ by izacyl guimarães ferreira

Na arena iluminada
eles, eu, você, nós,
refletidos na ação
igual neste lugar
de um tempo equivalente
falamos à chama intensa
desta velha evocação,
aprendemos refazendo
os ritos da imitação
Na arena iluminada
a hora da verdade
em todos os espelhos
é hora de piedade
em todos os espíritos
Na arena iluminada
a música do verbo
a máscara do gesto
a mágica da voz

(do livro Passar a voz, 1996, Ed. J. Scortecci)

sexta-feira, 29 de maio de 2009

ritual performático de iaci floresta


para celebrar a chegada de 2009, hove no osho pankaj um evening meeting meditation (robe branco) seguido de uma performance da artista cênica e arte-educadora iaci floresta.

iaci trouxe o que chamou de ritual performático, que começou com uma fogueira onde meus medos foram queimados, e cuja chama acendeu os malabares poéticos de iaci.

o fogo desenhou no ar enquantou ouvimos sua "amareluz".

entramos na contagem regressiva logo após termos cantado um mantra brasileiro de gratidão.

"eu é que te agradeço", amada amiga iaci!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Campo Dançante no Osho Pankaj - Rio


Campo Dançante

dança criativa
liberdade e espontaneidade
pessoas que vivem seu corpo criativamente
experimentar e viver a união entre meditação e criação
despertar a consciência do corpo
e do seu potencial criador
contato consigo e com o outro
diálogo entre os conceitos teatrais e a experiência da prática meditativa

A condução deste trabalho é de Anand Aditi, licenciada em Artes Cênicas, professora de dança e yoga no Osho Pankaj, e Tahiba Melina, atriz pós-graduanda em Terapia Através do Movimento na Faculdade Angel Vianna.

no Osho Pankaj (Casa do Horto)
R. Marquês de Sabará 104 - fundos
Jardim Botânico - Rio de Janeiro
3114-4572

Meditações Ativas:
Dinâmica, Nataraj e Kundalini


Encontrando um espaço de silêncio:
Alongamento, Auto-Massagem e Dança Criativa

Despertar das sensações:
Qualidades da Respiração, Movimento Consigo
e Com O Outro

Ciranda & Sarau

venha em jejum e usando roupa confortável

o que você deve trazer
roupa para trocar
sua toalha e seu sabonete
(para o seu conforto)
comida e bebida
(para as refeições comunitárias)
instrumentos, músicas, poesias... seja criativo!
(para o sarau)

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

algumas fotos minhas em cena

Alguns trabalhos meus como artista cênica estão registrados nestas fotos. São imagens de trabalhos na UnB, com a Banda Inquieto Facho, com os grupos Carroça Cultural e Mais Companhia. Tudo isso aconteceu em Brasília.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Warum, warum















Eu fui ver Warum, warum, espetáculo teatral dirigido por Peter Brook. Amo Peter Brook por ele ter sido discípulo de George Gurdjieff. Seu teatro recai mais sobre a dimensão espiritual humana, ainda que de forma indireta. Em Warum, warum, o teatro se questiona. Mas, assim, como os métodos pouco ortodoxos de Gurdjieff para se atingir a iluminação, Peter Brook subverte a mente usando esse questionamento como partida.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Osho: Ser Ator

Ser ator é a mais espiritual de todas as profissões, porque todo ator precisa viver um paradoxo: precisa identificar-se com o papel que está desempenhando, mas ainda assim deve permanecer um observador.
Atuando como Hamlet, você precisa estar completamente envolvido com a idéia de ser Hamlet, esquecer de si mesmo completamente durante a atuação e, ainda assim, no mais profundo de seu ser, permanecer um espectador, um observador. Se ficar completamente identificado com Hamlet, então terá problemas.
O verdadeiro ator precisa viver este paradoxo: atuar como se fosse de fato aquele personagem e, apesar disso, lá no fundo, saber que ele não é aquilo que representa. É por isso que digo que atuar é a mais espiritual das profissões.
Osho