Bem-vindos ao meu Portifolio de Artes Cênicas / Welcome to my Performing Arts Portfolio


O Teatro é para mim uma janela para a alma humana. Sentimento compartilhado em palavra, som, imagem. Expressão do corpo e da voz no espaço, repetindo o jogo da vida como espelho das relações. Aqui compartilho exercícios, técnicas, experiências como autora, diretora, professora, intérprete e platéia, bem como links relacionados às postagens para quem quiser voar mais alto.

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Theater for me is a window upon the human soul. Feelings shared in words, sounds, images. Body and voice expression in space, repeating the game of life as a mirror of relations. Here I share exercises, techiques, experiences as a playwrite, director, teacher, performer, and audience, as well as links related to the posts so you can fly higher. Hope you enjoy!




domingo, 8 de setembro de 2013

Workshop com a companhia Theatre Ad Infinitum / Workshop With Theatre Ad Infinitum


A companhia Theatre Ad Infinitum, do Reino Unido, esteve em Brasília este ano com o espetáculo Translunar Paradise e um workshop de expressividade corporal para atores e bailarinos. A companhia se caracteriza por um teatro sem palavras, onde as ações "falam mais alto".
Antes de assistir ao espetáculo, no Conjunto Cultural Banco do Brasil, tive a sorte de participar do workshop ministrado por Jeorge Mann.
No workshop, foram abordados os 7 Níveis de Tensão Corporal usados pela companhia para a construção física de personagens. O conteúdo foi totalmente prático e extremamente físico, uma ferramenta muito útil para todos artistas de qualquer área cênica (onde incluo também os músicos).
Para os facilitadores, o workshop também foi uma aula de didática. Dinâmico e preciso, Jorge Mann demonstra no workshop a mesma vitalidade que tem no palco.
Após o workshop, assistir o espetáculo complementou e exemplificou o conteúdo dos 7 Níveis de Tensão Corporal.
Voltei para casa com uma renovada paixão pelo fazer teatral e diversas idéias para a construção da minha performance atual.
Para ler sobre o espetáculo Translunar Paradise, clique no link da barra lateral.

The company Theatre Ad Infinitum, from the UK was in Brasilia this year with the production Tanslunar Paradise and a Workshop for actors and dancers. The company is characterized by making theater without words, where actions "speak louder".
Before watching the play at the Centro Cultural Banco do Brasil, I was fortunate to attend the workshop taught by Jeorge Mann.
The workshop, which addressed the 7 Levels of Body Tension used in the physical conception of characters. The content was fully practical and extremely physical, a very useful tool for all artists of any performance area (in which I also include musicians).
For facilitators, the workshop was also a didactic lesson. Dynamic and precise, Jorge Mann demonstrates in the workshop the same vitality he does on stage.

To read about the production Translunar Paradise, click on the link on the side barr.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Oficina de Expressão Corporal - Osho Festival Internacional no Brasil 2012 / Body Expression Workshop - Osho International Festival in Brasil 2012

This was my first Theater Workshop in an Osho Festival. I was very happy to be invited to give this class and grateful that the participants were so open and willing to share. For most of them, it was their fist contact with acting, so I am also very pleased that this came to them related with meditation and self inquiry. For me acting is also a great tool for self discovery. The idea was to experiment with the 4 Elements (Fire, Water, Air and Earth), opening ourselves to whatever feelings the contact with them would bring. We then sat in silence for a while and watched our bodies, minds and emotions, opening ourselves to whatever came from within. Next, we allowed our bodies to move according to how the Element made us feel, playing with percentages of the body figures and intentions until we reached a neutral state in between Elements. And at the end, we created colective figures for each element and shared our experiences. For the next time, I will be including an Elements Mantra so we can also express with our voices whatever is in our hearts. ************************************************************************************* Essa foi a minha primeira Oficina de Teatro num Osho Festival. Eu fiquei muito feliz de dar essa aula e agradecida pelos participantes estarem tão abertos e dispostos a compartilhar. Para a maioria deles, foi o primeiro contato com a interpretação, e por isso, fiquei também muito contente que isso tenha chegado até eles ligado à meditação e à auto-investigação. Para mim, o teatro é também uma ótima ferramenta para o auto-conhecimento. A idéia era experimentarmos sensivelmente os 4 Elementos (Fogo, Água, Ar e Terra), nos abrindo para quaisquer sentimentos trazidos pelo contato com eles. Nós então nos sentamos em silêncio por um tempo e observamos nosso corpo, nossos pensamentos e nossas emoções, nos abrindo para o que viesse de dentro. Depois, nós permitimos que nossos corpos se movessem de acordo com a maneira como sentimos cada Elemento, brincando com porcentagens das figuras corporais e intenções até encontrarmos um estado neutro entre um Elemento e outro. No fim, criamos figuras coletivas para cada Elemento e compartilhamos nossas experiências. Para o próximo workshop, pretendo incluir um Mantra dos Elementos para que a voz seja incluída ao expressarmos o que vem do coração.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Romeu & Julieta dos Menestréis






Romeu & Julieta dos Menestréis foi minha segunda experiência como autora e terceira como diretora teatral. Com a companhia dos amigos Camila Modicoviski, Luana Fonteles, Bruno Mendonça e Emerson Dourado, da Carroça Cultural, ficamos em cartaz no restaurante temático medieval Mittelalter, em Brasília (DF).
O roteiro foi quase inteiramente consctruído pela internet, com a colaboração criativa dos atores inegrantes do grupo, e da astróloga Prem Mangla, do Rio de Janeiro, assim como a sonoplastia, que contou com a colaboração criativa também de Pedro Bezzi, músico carioca e meu companheiro.
Jamais esquecerei dessa experiência como Julieta, vendo o brilho nos olhos da platéia, tào próxima nessa encenação especial.
"Minha bondade é tão imensa quanto o mar e tão profundo quanto este é o meu amor. Quanto mais te dou, mais tenho, pois ambos são infinitos." William Shakespeare é incomparável!
Thank you, beloved Carroça Cultural, Prem Mangla, Prem Prakasho & William Shakespeare!
Para ler sobre Wiliiam Shakespeare e o texto original de Romeu & Julieta, clique nos links da barra lateral.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Técnicas Vocais usadas em Teatro

Sequências e técnicas de preparação vocal que utilizo como atriz, diretora e professora, uma compilação do que aprendi com os Professores Moisés Conceição, Paula Villas, Sílvia Davini, Fernando Villar, Ricardo Guti e Deva Premal.

1. Consciência Corporal - A Prof. Sílvia Davini conduzia um relaxamento com a turma levando-nos a uma viagem consciente pelo interior da cabeça, da boca, as fossas nasais, aparelho respiratório, costas, costelas, pulmões, diafragma, etc. Demorava um pouco, mas se for adotado de forma mais ágil, é um bom para começar qualquer trabalho que vá utilizar a voz.

2. Alongamento - sugiro o alongamento articular do Tai Chi, movimentos arredondados com as principais articulações do corpo todo, da cabeça aos pés:

a. pescoço: girar a cabeça para um lado, depois o outro
b. ombros: desenhar círculos para frente e para trás
c. braços: com os braços alongados, movimentos de crawl e costas (natação)
d. cotovelos: cotovelos parados, desenhar círculos com os ante-braços nos 2 sentidos
e. pulsos: desenhar círculos com as mãos nos 2 sentidos
f. coluna vertebral: descer pelo lado, tronco para frente, subir; torção 2 p/ lados
g. quadril: círculo grande para os 2 lados
h. joelhos: com os pés afastados, círculos p/fora e p/dentro; e juntos, p/os 2 lados
i. tornozelos: com os dedos no chão círculos para dos 2 lados; com o pé fora do chão: flex-ponta e círculos p/ os 2 lados

3. Aquecimento:
a. massagem na cabeça: pente, raízes e tamborilar
b. massagem nas orelhas
c. massagem na face: sombrancelhas, têmporas, nariz, maçãs do rosto, acima e abaixo da boca, embaixo do queixo, maxilar
d. chicletão
e. bolo massudo
f. beijinho-sorriso
g. boca-de-peixinho
h. boca-de-leão
i. massagem nas mãos
j. chacoalhar e dançar (Meditação Kundalini de Osho)
k. bocejar

4. Respiração:
a. Desbloqueando a Respiração (Osho Divine Healing, em construção no Blog Corpo Astral, link na barra lateral)
b. Vogais e Chakras (Osho Divine Healing, em construção no Blog Corpo Astral, link na barra lateral)
c. Si-Fu-Xi-Pá
d. escalas com as diferentes vogais
e. caminhar para frente e para trás projetando as diferentes vogais na parede (ajuda a controlar o volume de som projetado)

5. Dicção:
a. Ma-La-Fa-Pá; Me-Lé-Fé-Pé; Mi-Li-Fi-Pi; Mó-Ló-Fó-Pó; Mô-Lô-Fô-Pô; Mu-Lu-Fu-Pu
b.Bláxi, Bléxi, Blíxi..., Tláxi, Tléxi..., Cláxi..., Fláxi...
c. Texto em câmera lenta
d. Texto em câmera rápida
e. Só as vogais do texto
f. Só as consoantes do texto

6. Expressão:
a. Quais as palavras de apoio da frase, parágrafo, etc.
b. Repetir a palavra até que ela perca o sintido e depois recupere
c. Repetir uma plavra e buscar o sentido da próxima; quando o sentido estiver claro, dizer a próxima com o sentido que lhe é próprio; repetir com outras palavras sucessivamente
d. Caminhando, mudar de diração conforme a pontuação do texto
e. Criar ações corporais para as palavras, frases, parágrafos; repetir as palavras (frases ou parágrafos) com e depois sem a ação corporal
f. Estudar o texto com a ajuda de um gravador (MP3)
g. Dizer o texto, depois ouvir a gravação com quietude e imobilidade, observando atentamente o corpo e as emoções, e por fim dizer o texto novamente com totalidade

7. Des-aquecendo
a. bocejar
b. escorregar da nota mais alta para a mais baixa

8. Dicas
Diga não ao chocolate e às balas com mentol. Beba muita água. Gargarejo com água morna e sal é bom. Pinga, gengibre, mel e limão, melhor ainda! Cobrir o pescoço, principalmente antes de usar a voz. Silêncio no dia da apresentação, é uma ótima oportunidade de se observar e guardar energia para a presença cênica. Silêncio depois, é o relaxamento do sistema vocal.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

TRUST ~ performance by Anand Aditi









Fotos de Henrique Bolgue para o site da UnB.

Nos dias 1 e 2 de Outubro participei com a performance TRUST do festival FRONTEIRAS - Edição 2011 do Tubo de Ensaios UnB. Uma oportunidade muito especial de compartilhar esse trabalho, concebido em 2010 e finalizado especialmente para este evento. Uma chance também de ampliar minha pesquisa pessoal sobre o tema, a metodologia de criação e construção, para que das próximas vezes em que esta performance acontecer, possa ser lapidada e se desenvolver com o tempo.

Clique no Fractal de Satyam Arvind na barra lateral à direita para ler a matéria sobre o festival Tubo de Ensaios 2011 - FRONTEIRAS e a performance TRUST, ente outras. Visite também o blog do Tubo de Ensaios clicando no cartaz do evento.

SINOPSE:
Esta viagem é para dentro de mim. Nas malas, muitas coisas e, ao mesmo tempo, nada. Meu passaporte, uma pergunta: quem sou? Primeira escala: o riso... No limite entre ele e o choro, nova pergunta: até onde vou? Sobrevôo a música e o silêncio, a concretude da espera e a imaterialidade da dança, entre dentro e fora...devoção e liberdade, e ...chego à minha Babel interior até ser capaz de queimar máscara e persona. É esta fogueira que revela a confiança na vida que me traz de volta pra casa, para o meu nome, que significa exatamente Infinito... lugar onde não há mais fronteiras. (Duração: 15 min)

SOBRE A PERFORMANCE:
Criada em 2010 a partir da vivência do processo de auto-conhecimento chamado OSHO ROSA MÍSTICA, compartilhando questionamentos existenciais a respeito das fronteiras entre Cômico e Dramático, Projeção e Realidade, Emoção e Pensamento, Quietude e Movimento.
Construída coletivamente com a colaboração de artistas no Brasil (Rio de Janeiro, Brasília e Sta Cruz Cabrália), Alemanha, Holanda, Peru e Estados Unidos.

FICHA TÉCNICA:
Concepção, Direção e Interpretação: Anand Aditi
Assistentes de Produção: Cristiane Mello e Aline Viana (DF, Brasil)
Sonoplastia: Pedro Bezzi Prakasho e Alexandre Cabide (RJ, Brasil)
Fractais: Sven Geier (EUA) e Satyam Arvind (BA, Brasil)
Máscaras: Luana Fonteles (DF, Brasil)
Vozes: Prem Nirdosh (Alemanha), Chris Gerritsen (Holanda), Valeria Duque (DF, Brasil) e Anand Aditi
Texto: Anand Aditi (2008)
Cartaz: Satyam Arvind

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SINOPSIS:
This journey is towards myself. In the suitcases, many things, yet nothing at all. My passport, a question: who am I? First stop: Laughter... On the border between Laughter and Tears, another question: what are my limits? Soaring music and silence, concrete waiting and imaterial dancing, between in and out... devotion and freedom, I reach my inner Babel Tower until I am able to burn mask and personae. This fire reveals the trust in Life which brings me back home, back to my name, meaning exactly Boundless...where borders are no more.
(Toal time: 15 min)

ABOUT THIS PERFORMANCE:
Created in 2010 after experiencing the self-inquiry process called OSHO MYSTIC ROSE, is meant to share existential questions about the limites between Comic and Dramatic, Projections and Reality, Emotion and Thought, Stillness and Movement.
Created with the colaboration of artists from Brazil (Rio, Brasilia, and Cabralia), Germany, Holland, Peru and the U.S.

Created, Directed and Performed by Anand Aditi
Assistent Producers: Cristiane Mello and Aline Viana (DF, Brazil)
Sound: Pedro Bezzi Prakasho and Alexandre Cabide (Rio, Brazil)
Fractals: Sven Geier (USA) and Satyam Arvind (Bahia, Brazil)
Masks: Luana Fonteles (DF, Brazil)
Voices: Prem Nirdosh (Germany), Chris Gerritsen (Netherlands), Valeria Duque (DF, Brazil) and Anand Aditi
Text: Anand Aditi (2008)
Flyer: Satyam Arvind

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Labirinto ~ de Qorpo Santo



Ontem assisti ao espetáculo Labirinto, da Alfândega 88 Cia. de Teatro, com texto de Qorpo Santo e direção de Moacir Chaves, no Espaço Sesc, em Copacabana.

As referências aos anos 60, década em que foram encenadas pela primeira vez as peças do autor, um século após terem sido escritas,foram meu primeiro impacto.

A caminho do teatro, a deliciante sensação de conhecer o quê e ignorar o como.

Então se ouve a primeira voz e a rúbrica é usada como texto. Me senti em casa. Tenho gostado muito da rúbrica como texto, especialmente em casos como o de Qorpo Santo, que vivia todo um caso de amor com as palavras.

A restrição ao movimento talvez tenha valorizado mais os momentos em que o corpo dos atores foi mais expressivo, e remete também à restrição taxativa sofrida por Qorpo.

A iluminação, teia de claro-escuro por vezes suportando a ação, e noutras tão contraditória quanto a lógica do autor, corajoso o suficiente, em sua loucura febril, para desnudar a mente labiríntica de todos nós.

Eu me lembrei de quanto eu gosto de Teatro, e me senti imensamente grata à Cia 88 e ao diretor Moacir. Eu me lembrei do tipo de Teatro que gosto de assistir: uma Arte que abre uma janela no tempo e no espaço e me conecta com outros mundos dentro e fora de mim. Para se assistir com a mente aberta.

Para ler mais sobre o espetáculo, clique sobre o cartaz no linkk da barra lateral. Para ler mais sobre Qorpo Santo, clique sobre a foto no link da barra lateral.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O Mendigo ou o Cão Morto

As escolas municipais de São José do Vale do Rio Preto foram contempladas pelo Projeto Ações Artísticas (parceria entre o Espaço Mandala, o Instituto Gaia e a Secretaria de Educação e Cultura de SJVRP) com 8 apresentações do espetáculo O Mendigo ou o Cão Morto. O texto de berthold Brecht foi dirigido por Ana Aditi, coreografado por Rafael Tupinambá (ambos professores do Espaço Mandala e responsáveis pelo Projeto) e fotografado por Marissol Diniz (aluna do Espaço pelo Projeto).








sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Exercício do Hipnotismo Colombiano


No exercício do Hipnotismo Colombiano, realizado em duplas, um participante guia os movimentos do outro com a palma da mão, trabalhando foco, planos alto, médio e baixo, e direção do movimento. Depois invertem-se os papéis.
Na foto, alunos do Projeto Ações Artísticas em São José, uma parceria entre o Espaço Mandala, o Instituto Gaia e a Secretaria de Educação e Cultura de SJVRP.

Exercício do Espelho


No exercício do espelho, de frente um para o outro, um participante guia com movimentos lentos o companheiro, que o segue. Depois invertem-se os papéis.
Aqui, este exercício tradicional do teatro é representado por alunos de Teatro do Projeto Ações Artísticas, parceria entre Espaço Mandala,Instituto Gaia e Secretaria de Educação e Cultura de SJVRP.

Seqüência dos Sete Pontos

1- Postura da Montanha
2-Postura da Lua
3-Postura do Tronco para Frente
4-Postura da Xícara
5-Postura do Arqueiro
6-Postura da Palmeira
7-Postura da Árvore
Nas aulas de teatro do Espaço Mandala, utilizamos seqüências de Yoga para trabalharmos força, energia, flexibilidade, e equilíbrio com os alunos.
Uma dessas seqüências, ensinadas pelo Professor Rafael Tupinambá, formada por 7 posturas de Yoga, uma para cada chakra, está representada aqui por alunos de Jazz do Projeto Ações Artísticas em São José, uma parceria entre o Espaço Mandala, o Instituto Gaia e a Secretaria de Cultura e Educação de SJVRP.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Espetáculo de Bolso: O Mendigo ou o Cão Morto, de Berthold Brecht



O Instituto Gaia e a Secretaria de Educação e Cultura de São José do vale do Rio Preto, RJ, apresentam o Grupo Mandala no espetáculo "O Mendigo ou o Cão Morto", de Berthold Brecht, apresentado todas as sextas-feiras nos Centros Educacionais do Município nos turnos matutino e vespertino.

Título original: “Der Bettler Oder Der Tote Hund”, escrita em 1919, apresentada pela primeira vez em Berlim, em 27 de Setembro de 1967.

Sinopse: Um Rei, chegando da guerra vitorioso, encontra na porta de seu palácio um mendigo. Trava-se uma discussão, aparentemente sem nexo, na qual o mendigo parece não saber com quem está falando. Questiona não apenas o Rei como também o público a respeito do que realmente significa o Poder. O Rei, cansado das estórias do mendigo, segue seu caminho para o Palácio, onde o aguardam as comemorações pelo seu triunfo na guerra. O fim da estória revela uma surpresa a respeito do mendigo, deixado em companhia de seus pensamentos solitários.

Sobre o autor (Berthold Brecht): Considerado uma das pessoas mais importantes do teatro do século XX. Nasceu na Bavária (hoje Alemanha) em 1898. Aos 16 anos de idade já via publicados os primeiros trabalhos poéticos. Escreveu sua primeira peça em 1923. Conheceu o sucesso e foi banido da Alemanha por assumir-se comunista em 1929. No exílio, chegou aos EUA, onde tentou escrever para Hollywood. Suas peças representam uma renovação na dramaturgia, pois levam o espectador a refletir sobre os personagens em vez de se identificar com eles. Como temas centrais de sua dramaturgia aparecem a busca pelo poder, pelo alimento e pelo dinheiro, sendo uma característica forte um certo gosto pela provocação e pelo cinismo. Em 1947 voltou para a Alemanha, acusado de atividades anti-Americanas. Morreu em 1956, na Alemanha Oriental.

Sobre o Grupo Mandala: Constituído pelos professores e alunos do Espaço Mandala de São José do Vale do Rio Preto, RJ, inaugurado em Junho de 2010. De uma parceria entre este espaço de Arte e o Instituo Gaia nasceu o Projeto Ações Artísticas em SJV Rio Preto que, com o apoio da Secretaria de Educação e Cultura, vem descobrindo novos talentos da região e levando o Teatro e a Dança gratuitamente à comunidade.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Criatividade ~ Osho



"A criação não é um evento histórico que aconteceu em algum lugar no passado –
ela está acontecendo a cada momento, Deus está criando a cada momento.
Mas novamente a linguagem cria um problema e nós dizemos: “Deus está criando.”.
Parece que Deus é alguém que continua criando.
Não, a própria criatividade é que continua se movendo e se movendo a cada momento.
Essa própria criatividade é Deus."

Osho

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Intimidades ~ Universidade de Brasília (2005)













Na Universidade de Brasília, colagem de trechos de obras consagradas. Livre-adaptação do texto Álbum de Família, de Nelson Rodrigues, como Dona Senhorinha.

Meu Pequeno Príncipe ~ Edson Cacimiro a partir do clássico de Saint Exupéry (2006)












Com a Mais Companhia Teatral no clássico O Pequeno Príncipe. Ganhei da vida dar vida a 3 personagens tecidos de sonho por Saint Exupéry. Por trás da máscara via apenas crianças na platéia, e vi que a criança da gente não morre jamais.

O Doente Imaginário ~ Molière (2005-2006)












Com o grupo Carroça Cultural, O Doente Imáginário, de Molière, apresentado no Distrito Federal, Goiás e Bahia.
Com os amigos da Carroça aprendi a amar a Commedia Dell'Arte e as técnicas circenses.
O gupo foi criado sob orientação do Professor Jesus Vivas por alunos da Universidade de Brasília com o intuito de aprofundar seus conhecimentos sobre a Commedia Dell'Arte.
As fotos acima foram tiradas durante a apresentação no MoTeU (Mostra de Teatro Universitário), em 2005.
Para ler mais sobre Molière e O Doente Imaginário, clique nos links da barra lateral.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Michael Jackson's THIS IS IT - o aplauso final



Assisti essa semana ao filme This Is It, documentário sobre aquele que seria o último show de Michael Jackson. Saí com uma imensa paixão pela arte, pelo palco, por cantar e dançar. Saí com um imenso amor pela Vida e sua expressão pop, o Show Buisness.

Quem gosta do Michael Jackson "produto", ícone lapidado consumido nas incontáveis horas de clips exibidos pelo Fantástico desde os anos 80 é melhor não ir. O Michael do documentário de Ortega é o ourives. Um artista como qualquer outro. O trabalhador, criando, mudando, "marcando" coreografia, participando da seleção do corpo de baile, discutindo acordes e tempos musicais com a banda.

Sem máscara, em casa no palco, dançando para si e para uma platéia formada apenas por outros artistas-trabalhadores. A imagem que fica, a de um sorriso satisfeito no fim do ensaio. Quantos ensaios por trás do sorriso no fim daquele?

THIS IS IT ~ o filme, e não o show ~ era mesmo pra ser a última obra do artista. Sua alma só deve ter encontrado o caminho depois da estréia mundial. Imagine ser Michael Jackson, ter a inspiração, vislumbrar, criar, ensaiar, lapidar até sorrir... não dormir... e não gozar no final. A arte é um jogo, uma onda circular. Do divino, passa pelo artista, para o público, que agradece o universo em forma de aplauso. Não se aplaude o artista e sim graças a ele. Imagine ser Michael Jackson e não gerar aquela onda divina que estoura na praia em forma de aplauso?

Nunca fui fanática por ele, mas confesso que nesse filme, ele foi capaz, tamanha a sua paixão pelo palco, que renovar esse amor também em mim. Ri, chorei, e aplaudi, fui além e mergulhei fundo ~ no universo e também em mim ~ tudo graças a ele. Por duas horas num dia 3 de Novembro em Copacabana eu fui Michael Jackson. E foi maravilhoso!

Thank you, MJ!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

na arena iluminada ~ by izacyl guimarães ferreira

Na arena iluminada
eles, eu, você, nós,
refletidos na ação
igual neste lugar
de um tempo equivalente
falamos à chama intensa
desta velha evocação,
aprendemos refazendo
os ritos da imitação
Na arena iluminada
a hora da verdade
em todos os espelhos
é hora de piedade
em todos os espíritos
Na arena iluminada
a música do verbo
a máscara do gesto
a mágica da voz

(do livro Passar a voz, 1996, Ed. J. Scortecci)

sexta-feira, 29 de maio de 2009

ritual performático de iaci floresta


para celebrar a chegada de 2009, hove no osho pankaj um evening meeting meditation (robe branco) seguido de uma performance da artista cênica e arte-educadora iaci floresta.

iaci trouxe o que chamou de ritual performático, que começou com uma fogueira onde meus medos foram queimados, e cuja chama acendeu os malabares poéticos de iaci.

o fogo desenhou no ar enquantou ouvimos sua "amareluz".

entramos na contagem regressiva logo após termos cantado um mantra brasileiro de gratidão.

"eu é que te agradeço", amada amiga iaci!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Campo Dançante no Osho Pankaj - Rio


Campo Dançante

dança criativa
liberdade e espontaneidade
pessoas que vivem seu corpo criativamente
experimentar e viver a união entre meditação e criação
despertar a consciência do corpo
e do seu potencial criador
contato consigo e com o outro
diálogo entre os conceitos teatrais e a experiência da prática meditativa

A condução deste trabalho é de Anand Aditi, licenciada em Artes Cênicas, professora de dança e yoga no Osho Pankaj, e Tahiba Melina, atriz pós-graduanda em Terapia Através do Movimento na Faculdade Angel Vianna.

no Osho Pankaj (Casa do Horto)
R. Marquês de Sabará 104 - fundos
Jardim Botânico - Rio de Janeiro
3114-4572

Meditações Ativas:
Dinâmica, Nataraj e Kundalini


Encontrando um espaço de silêncio:
Alongamento, Auto-Massagem e Dança Criativa

Despertar das sensações:
Qualidades da Respiração, Movimento Consigo
e Com O Outro

Ciranda & Sarau

venha em jejum e usando roupa confortável

o que você deve trazer
roupa para trocar
sua toalha e seu sabonete
(para o seu conforto)
comida e bebida
(para as refeições comunitárias)
instrumentos, músicas, poesias... seja criativo!
(para o sarau)

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

algumas fotos minhas em cena

Alguns trabalhos meus como artista cênica estão registrados nestas fotos. São imagens de trabalhos na UnB, com a Banda Inquieto Facho, com os grupos Carroça Cultural e Mais Companhia. Tudo isso aconteceu em Brasília.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Warum, warum















Eu fui ver Warum, warum, espetáculo teatral dirigido por Peter Brook. Amo Peter Brook por ele ter sido discípulo de George Gurdjieff. Seu teatro recai mais sobre a dimensão espiritual humana, ainda que de forma indireta. Em Warum, warum, o teatro se questiona. Mas, assim, como os métodos pouco ortodoxos de Gurdjieff para se atingir a iluminação, Peter Brook subverte a mente usando esse questionamento como partida.